atira esse prato de cristal branco sujo. parte-o em pedaços contra o chão, sem dó, utilizando a raiva que te percorre neste momento. não atires o copo!, senão abres a porta de vidro às almas condenadas. e não é justo.
olha para o reflexo embaciado nos pedaços do teu ser: os pedaços es ti lha ça dos do prato que partiste. e enquanto tentas incorporar esses teus fragmentos de alma fria na carne morna da raiva do teu corpo, em traços de sangue e linhas de cristal, desvia len t a m e nte o olhar do pulso ferido e revê o copo que não partiste: as almas condensadas naquele objecto tão frágil... as almas que aprisionaste durante toda a tua vida. não tens medo, desse copo sujo?
agora pára.
o tempo de gritar já passou.
Ou talvez não :c
ResponderEliminarMas obrigad apelo teu comentário, ♥
há tempos para tudo. para sonhar, para barafustar e para pensar que a verdadeira felicidade não é pensada mas sentida! obrigado pelo comentário, querida *
ResponderEliminarSabes, quando venho ao teu blog nem sei bem o que fazer... Cada texto teu prende-me mais que o anterior. É certo que tens uma alma poetica e pelo que já li, talvez este elogio não seja assim tão bom devido às circunstãncias deste teu talento. Quando leio tudo o que escreves aqui penso que talvez te deva deixar um comentário para que saibas o quanto a tua escrita me faz vibrar por dentro, e parece que hoje foi o dia em que decidi faze-lo.
ResponderEliminarPronto... já está... espero que também tu possas visitar o meu... Não tem tanto talento como o teu mas, enfim...
Um grande abraço,
Ines
Inês, muito obrigada pelas tuas palavras. na minha opinião, o grande desejo de qualquer art lover é criar algo que não seja indiferente para as pessoas, que as toque, que as faça "vibrar por dentro". se os meus textos têm esse efeito em ti é fantástico sabê-lo. faz-me acreditar que as minhas palavras não são em vão.
ResponderEliminarum grande beijo *